sábado, 23 de março de 2013

Tardas de Amor...


Enquanto a Lua sublime corria pelos anos
Platinos raios selavam nossos olhos para o jamais.
Idílio infinito pediu novamente para que o amor,
Desamparado pela Loucura viesse se manifestar...
Melífluo altar, mares serenos teus olhos azuis ampliaram sentidos,
No estio da vida, a perfeição que de estrelas se recama.
Dentro de quatro paredes por tal paixão cintilou novamente a chama
Rubro clarão cercando-nos, do exílio que ora se levanta
Libertando na longa espera doce amada,
Sendo a vida hoje tudo por ela ou nada...
Seguirei ungido da saudade, para rever o dia 
Lábios delicados, abrigo do novo Sol que nasce
Aquecendo nossas faces, almas gêmeas distantes,
O imenso céu dos amantes...

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