Chega aos olhos como cristal, silenciosa e
solitária.
Rolando pela face traça eu córrego deixa a marca, e...
no regaço procura um abrigo que tímida, o umedece,
enquanto as mãos se unem como recolhidas em prece!
Deixa que de seu peito brotem os sentimentos retidos
E sua mente dirija os pensamentos que se formam.
Há paz em seu rosto, nenhum movimento o transtorna
O soluço aquieta-se, somente os lábios se movem...
Moça, o que haverá atrás deste olhar tão manso?
Tão jovem e já tão grande são teus desenganos?
Onde escondeste o sorriso que deveria iluminar-te o rosto?
Estás só, e à tarde triste escorre em meio à chuva forte.
Inunda o teu corpo, gelando-o com o frio da fome...
Sob o abrigo do viaduto, só teu olhar permanece inerte!
Rolando pela face traça eu córrego deixa a marca, e...
no regaço procura um abrigo que tímida, o umedece,
enquanto as mãos se unem como recolhidas em prece!
Deixa que de seu peito brotem os sentimentos retidos
E sua mente dirija os pensamentos que se formam.
Há paz em seu rosto, nenhum movimento o transtorna
O soluço aquieta-se, somente os lábios se movem...
Moça, o que haverá atrás deste olhar tão manso?
Tão jovem e já tão grande são teus desenganos?
Onde escondeste o sorriso que deveria iluminar-te o rosto?
Estás só, e à tarde triste escorre em meio à chuva forte.
Inunda o teu corpo, gelando-o com o frio da fome...
Sob o abrigo do viaduto, só teu olhar permanece inerte!
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