Meu peito está desnudo,
Percorreste a minha alma
E tocaste-me nas entranhas.
Fizeste de mim um zumbi
A vagar em torno de ti.
Quisera meu peito coberto,
Livre de todas as quimeras,
E bem próximo da razão.
A nudez do meu corpo,
Agora, envergonha-me.
Pela sua fragilidade.
Tens o controle sobre mim
E todo meu ser.
Volto-me pra o canto de alma,
Que ainda me resta,
E cubro-me de pudores.
Não quero que tu me vejas
Assim tão transparente
E protejo-me deste átrio
De desejos que me assola.
Nenhum comentário:
Postar um comentário